terça-feira, 21 de novembro de 2017
terça-feira, 14 de novembro de 2017
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Para o Dr. António Roma Torres, sobrinho-neto do Dr. Ernesto Roma
TEATRO AJUDA TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA DIABETES
O que vou encontrando na arrumação das minhas gavetas e estantes!
Um recorte do jornal "O DIÁRIO" de 12 de Fevereiro de 1985
Para ler o texto do jornal clicar por duas vezes sobre a imagem
"O Diário" 12 de Fevereiro de 1985 |
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Do meu facebook de hoje:
Tivemos hoje o convívio da Teresa e da Maria José, duas companheiras de trabalho, que durante tantos anos me ajudaram na labuta inesquecível de acompanhamento de todos os que nos procuravam na Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal. Que horas tão bem passadas, que ficaram nos nossos corações, e que nunca esqueceremos. Beijos de gratidão. Até breve!
quarta-feira, 14 de junho de 2017
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Pintura de António Moro |
O PRÍNCIPE JOÃO MANUEL
A Diabetes e a História
Professor Nicolau Firmino |
Transcrevo dois epitáfios feitos por Manoel de Cabedo, impressos nas "Obras de André de Rezende da impressão de Roma".
Epitáfios
Este túmulo contém o defensor dos Lusitanos
E a sepulta esperança da nossa liberdade.
Aqui jaz a preclara descendência do egrégio João,
O ilustre sobrinho e genro do grande Rei.
Mal completara o décimo sexto ano de idade,
Apenas transpusera os tempos da puberdade,
A cruel morte (lhe) lançou a mão, e de repente de um tão grande
Príncipe privou os infelizes Lusíadas.
Aqui jaz aquele Príncipe da Lusitânia
O grande João, outrora única esperança
E sustentáculo da muito grande e decadente Pátria.
Aqui aquele que já então a Africa temia,
E longe as largas embocaduras do vasto Ganges.
Aqui aquele genro e sobrinho do grande César.
Única querida descendência do muito Grande João.
Visto que vivera dezasseis anos
Agradável e piedoso para com todos, oh dor!
Vivera certamente no tempo em deveu, então faleceu.
Porém jazendo debaixo da terra, não chora a Esposa
Dulcíssima, não os cetros a si devidos,
Não os Reinos, não as grandes riquezas, mas a Pátria
Abandonada em tão grande perigo.
terça-feira, 6 de junho de 2017
A minha viagem a África, como "médico de bordo" do navio de carga "Ganda", de 10 de Dezembro de 1950 a 2 de Março de 1951
Foi a minha segunda viagem ao continente africano. Nesta viagem passei pelas ilhas de São Vicente e Santiago de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e pela costa ocidental de Angola, de Santo António do Zaire a Moçâmedes. no navio motor "Ganda" comandado pelo capitão Manuel Paião.
GANDA (1948-1981)
Navio de carga e
passageiros a motor, construído de aço, em 1946-1948. Nº Lloyd's: 5125893. Nº
oficial: H 354; Indicativo de chamada: CSEC. Arqueação bruta: 5.895 toneladas;
Arqueação líquida: 3.311 toneladas; Porte bruto: 9.418 toneladas; Deslocamento
máximo: 13.114 toneladas; Deslocamento leve: 3.696 toneladas. Capacidade de
carga: 5 porões servidos por 5 escotilhas, com 15.122 m3.
Comprimento ff.: 135,00 m; Comprimento pp.: 128,75 m; Boca: 17,98
m; Pontal: 7,79 m; Calado: 8,21 m. Máquina: 1 motor diesel Doxford de 4
cilindros, com 5.074 bhp; 1 hélice de 4 pás fixas. Velocidade: 14,00 nós (15.40
nós vel. máx.). Passageiros: 12 em 10 camarotes. Tripulantes: 32. Navio gémeo:
AMBOIM. Custo: £405.750 libras, cerca de 41.104.000$00.
O GANDA foi
construído no estaleiro The Burntisland Shipbuilding Co. Ltd., em Burntisland,
Escócia, (construção nº 313), tendo sido encomendado pela Companhia Colonial de
Navegação em 1946. A quilha foi assente a 14-12-1946 e o navio foi lançado à água
em 30-09-1947 (Madrinha Dª. Inês de Freitas Menezes). O aprestamento foi
concluído em 02-1948 e nas provas de mar efectuadas a 16-02 o GANDA alcançou a
velocidade de 16 nós. Entregue à CCN a 26-02-1948, o navio seguiu de
Burntisland para o canal de Bristol indo carregar carvão a Newport, largando a
9-03 para Lisboa onde entrou pela primeira vez a 12-03-1948. Registado em
Lisboa a 21-04, saiu no dia seguinte para Leixões, Gloucester, New York,
Norfolk e Filadélfia. A 9-06 iniciou uma segunda viagem aos EUA e só entrou na
carreira de África Oriental a 26-07 na terceira viagem. Fez também viagens
apenas à costa ocidental, com escalas nos portos de Angola e em São Tomé. Em
1972 passou a escalar regularmente portos do Mediterrâneo no prolongamento da
carreira da África Oriental e a 4-02-1974 passou a integrar a frota da CTM –
Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos sendo-lhe atribuído o valor de
41.103.695$65. Registado como propriedade da CTM em Lisboa a 10-07-1974, com
novo nº. Oficial I – 471, mantendo o indicativo de chamada. Em 1975 foi pintado
com as cores da CTM e casco azul-escuro com linha de água verde; em 1979 o
casco passou a ser preto com linha de água a vermelho. Nos últimos anos foi
empregue na linha da América do Sul e fez diversas viagens aos Açores e
Madeira. Entrou em Lisboa pela última vez a 1-05-1980 e foi desarmado,
permanecendo fundeado no Mar da Palha até ser vendido à firma Baptista &
Irmãos por 12.800.000$00, a 18-11-1981, tendo esta firma recebido autorização
do Governo para a compra por Despacho de "Sua Excelencia o Sr. Secretário
de Estado dos Transportes Exteriores e Comunicações de 28-10-1981." O
GANDA foi registado uma última vez na capitania do porto de Lisboa a 30-11-1981
a favor da firma Baptista & Irmãos "para efeitos de propriedade e
posterior demolição." Procedeu-se de imediato ao desmantelado no cais novo
do estaleiro de Alhos Vedros, concluindo-se os trabalhos a 3-05-1982, conforme
verificado pelo cabo do mar da delegação marítima do Barreiro, pelo que se
cancelou o registo em 1982.
dddd
Fotografias dos meus álbuns
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Em Luanda Meu baptismo de voo A Pilota com seu primo, o "Curador" que acompanhava os angolanos que regressavam de S. Tomé |
Numa piscina do Lobito |
Em Cabo Verde - Santiago |
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